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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Novas Bibliografias

Pesquisando a bibliografia sobre letramento para o TCC, acabei fazendo várias leituras sobre uma das principais autoras da área, que é Magda Soares. Adquiri a REVISTA EDUCAÇÃO, que é um guia sobre alfabetização, que apresenta um vasto trabalho da professora Soares, que passou a ser referência nacional sobre este assunto no Brasil.
Fiquei curiosa para conhecer mais e melhor o trabalho de Soares e com certeza será uma de minhas atividades para as férias. Não sei se minhas leituras foram suficientes para entender seu trabalho e utilizá-lo em meu TCC da maneira correta, mas ficou um grande desejo de me aprofundar mais sobre o assunto e continuar estudando. Seu trabalho apresentado na Revista Educação me fascinou.
A revista apresenta muitas questões importantes em relação ao letramento, onde Soares
(2010) define letramento como o uso social da escrita e apresenta uma série de questões importantes nesta área e que contribuem com o trabalho do professor.


REVISTA EDUCAÇÃO – Guia da Alfabetização. Nº 1. São Paulo: Editora Segmento, 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

Dificuldades com o TCC

Gostei do tema escolhido para meu TCC, mas tive muitas dificuldades para escrevê-lo.
Primeiramente, o tempo foi um de meus grandes obstáculos, bem como a dificuldade de fazer as referências bibliográficas em meu trabalho. Durante a apresentação do trabalho, foram apresentadas questões que passaram despercebidas em minhas leituras e que seriam fundamentais para uma boa escrita. Ficou a necessidade de dar uma boa revisada no trabalho, fazendo algumas alterações e escrever novos parágrafos que foram recomendados durante a apresentação e que se fazem necessários para uma melhor conclusão da pesquisa.
Conversando com as colegas, percebi que muitas de minhas dificuldades foram as mesmas que as delas, mas senti um pouco de frustração por não conseguir fazer o trabalho com a mesma facilidade com que escolhi e gostei do tema.
Alguns conceitos e questões trabalhadas em meu trabalho me deixaram dúvidas que precisariam de mais tempo e leituras para percebê-las. Porém, tive colaboração de professores para enumerar e apontar os problemas de uma maneira muito rápida e objetiva.

Letramento com Música

Conforme Soares (2010), a criança lida com o livro, com as letras, com a escrita do próprio nome, com atividades de consciência fonológica para aprender os sons - o que é indispensável para aprender a escrever, perceber que a língua é um som. A criança precisa desenvolver essa consciência fonológica e a educação infantil é a hora certa de fazer isso de forma lúdica, o que corresponde ao interesse dela.
Na educação infantil, trabalhamos muito com a música. A rotina, muitas atividades, hora do lanche, brincadeiras, datas festivas são trabalhadas através da música. No início do ano até mesmo o nome de cada criança foi trabalhado através de músicas. O trabalho com o projeto radialistas mirins proporcionou uma mudança do repertório escolar conhecido pelas crianças. Passamos a utilizar músicas provenientes do rádio, trazendo a preferência de cada um para sala de aula. Observa-se que a mídia influencia em suas preferências, pois existe uma semelhança entre os seus gostos musicais.
As crianças manifestam esse interesse comum ao longo da rotina, cantando músicas populares das rádios conforme realizam as suas atividades.

sábado, 16 de outubro de 2010

Diferentes bibliografias

Além das leituras dos textos das interdisciplinas,

se fazem necessárias leituras de outras bibliografias.

Em relação ao tema proposto em meu trabalho, estou lendo o livro "Do MEB à WEB - O rádio na educação", organizado por Nelson de Luca Pretto e Sandra Pereira Tosta, da Editora Autêntica.

O livro discute, em seu capítulo "O rádio e a Educação", o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na Educação. Segundo Mirian Grispun (1999, p. 25), "as tecnologias estão a exigir uma nova formação do homem que remeta à reflexão e compreensão do meio social em que ele se circunscreve". Diante de tantos meios de comunicação, é imprecendível que o professor propicie um espaço em suas aulas para a utilização de novos recursos, que estão à disposição de nossos alunos fora da escola. O rádio está sendo usado em alguns momentos de minha aula, proposto através do Projeto Radialistas Mirins. Ele passa a fazer parte da escola, assim como faz parte da maioria das casas dos alunos, influenciando em suas preferências musicais e indicando novas músicas para cantar na escola, constituindo assim um novo repertório.

Algumas das atividades desenvolvidas durante o projeto visam conhecer um pouco da história do rádio, visitar a rádio da UFRGS e conhecer o seu funcionamento, trabalhar com a linguagem das crianças e desenvolver a sua musicalidade.

Como vimos na interdisciplina de Artes Visuais, "um projeto na escola não pode ser comparado a um simples planejamento de atividades que deverão ser cumpridas, mas com certas intenções e possibilidades, em constante avaliação e replanejamento, aproveitando acasos, caminhando opostamente por outros caminhos em tentativas investigadoras e ousadas, sem nunca perder de vista os focos centrais que fazeram nascer o projeto" (Martins 1998, p.162). O Projeto Radialistas Mirins propiciou o tema sobre o letramento com a música e também originou em outros projetos de acordo com o interesse e necessidade das crianças.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Textos com Boas Dicas

O Bloco III, principalmente com as interdisciplinas de Artes Visuais e Música na Escola, apresenta textos que estão diretamente ligados ao tema de meu trabalho de conclusão.
A interdisciplina de Artes Visuais, no Bloco I, destaca que "a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira nº 9.394 denomina a área como Arte e determina a obrigatoriedade do ensino da arte na escola". Também, "A LDB no artigo 26, parágrafo 2º, afirma: O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos".
Trabalho muito na Educação Infantil com esta área e percebo que as crianças demonstram muito interesse e possuem muita criatividade. A própria lei mostra a importância e necessidade de trabalhar com esta área, contribuindo com a aprendizagem das crianças.
Também menciona que os "Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN Arte, dão à área da Arte uma grande abrangência propondo 4 modalidades artísticas:
Artes Visuais, Música, Teatro e Dança."
Justamente a modalidade da Música, que é muito trabalhada com minha turma e faz parte de muitos projetos, passou a ser um dos pontos estudados e observados com a turma.
Já na interdisciplina Música na Escola, muitos textos apresentam importantes dados e são fundamentais para elaboração do trabalho. O texto "De quem é a música? e "Por que você ouve tanta porcaria" trazem informações que são um reflexo do trabalho e da observação realizada em sala de aula. A música faz parte da vida das crianças, começa desde que nascem, através das músicas de ninar de uma mãe, de músicas cantadas por sua família, como também escutadas por rádios ou outros meios. Também se apresenta muito na escola através de diferentes propostas e se faz presente diariamente em diferentes atividades. Daí meu interesse em escolher este tema, associado a outro de minha preferência, o letramento.
Estas interdisciplinas deste eixo apresentam idéias que podem e devem
ser abordadas no trabalho e que requerem contínuas leituras.

domingo, 12 de setembro de 2010

Revisando Saberes do Eixo II

O eixo II apresenta muitas questões e várias obras que servem como embasamento teórico e que são relevantes para o meu trabalho. As interdisciplinas trabalhadas neste eixo trazem importantes contribuições e aportes teóricos à prática.
A Interdisciplina Fundamentos da Alfabetização traz um significativo aporte teórico através de diferentes obras sobre o significado de letramento como os livros "Letramento: um tema em três gêneros", de Magda Soares, e "Alfabetizar aos Seis Anos", de Annamaria Píffero Rangel. São contribuições que são relevantes e que são referências bibliográficas básicas para o desenvolvimento de meu trabalho.
Na Interdisciplina Infância de 0 a 10 anos, foi importante reler o texto "Memórias e Identidade", pois ele apresenta algumas questões que vou abranger em relações às músicas que são aprendidas de geração para geração, quee mesmo quando deixam de ser cantadas, ficam na memória das pessoas, sendo relembradas facilmente quando escutam seus filhos cantando. A música apresenta-se como um recurso prazeroso no processo da aprendizagem e geralmente possibilita um excelente exercício para a memória dos adultos.
Também na Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia aparece um estudo detalhado sobre a Epistemologia Genética de Jean Piaget e também sua Teoria dos períodos do desenvolvimento, que serão mencionadas no trabalho, pois a escola trabalha com uma proposta de ensino que se baseia na Teoria Construtivista de Piaget. Muitas das observações que estão feitas para este trabalho comprovam muitos resultados dos estudos de Piaget. Também é importante evidenciar a fase em que as crianças se encontram e as principais características que se fazem presentes no processo de aprendizagem durante o projeto trabalhado.
Todo o estudo realizado das interdisciplinas deste eixo contribuem para a compreensão de muitas questões observadas com a turma, que serão relatadas no trabalho e que também contribuem para as referências bibliográficas. As interdisciplinas apresentam muitas informações que são específicas ao assunto do meu TCC, auxiliaram a objetivar a escrita do trabalho e contribuiram com novas ideias em sua elaboração. A oportunidade de revisar as interdisciplinas estudadas durante o curso, além de contribuir para a escrita do TCC, também possibilita a mudança de nossa prática e a melhora significativa de nossas produções.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Retomando asInterdisciplinas

Relendo os textos e atividades das interdisciplinas do Eixo I, é interessante verificar quantas aprendizagens foram realizadas, como minhas postagens foram sendo construídas através de leituras de diferentes e variados textos e como elas foram se transformando durante o estudo de diferentes interdisciplinas durante o semestre.
Nas interdisciplinas indicadas no Eixo I, predominaram questões em relação ao ser professor, ao trabalho docente, nossa prática, papéis e espaços do professor, construção de nossa identidade, etc. Todas as reflexões feitas sobre o que é ser professor foram enriquecidas através de sucessivas leituras e de muitos estudos realizados e que também possibilitaram
mudanças significativas em minha prática.

Para Freire, ensinar exige pesquisa, e foi assim durante nosso curso, em que muitas pesquisas foram realizadas e continuam sendo feitas. Para escrever o TCC, continuo pesquisando e tentando fazer o melhor. A leitura dos textos do Eixo I possibilita reavaliar questões estudadas ao longo do curso, que agora podem auxiliar na escrita do trabalho final.
É o inicio de um trabalho, que está sendo construído por uma questão pensada durante o período do estágio e que está sendo embasada teoricamente na retomada das interdisciplinas
do curso PEAD e também por novas leituras.


domingo, 29 de agosto de 2010

Trabalho de Conclusão de Curso

O período do estágio foi importante para a escolha do tema do TCC. Escolhi trabalhar com o Projeto Radialistas Mirins, sobre o letramento através da música na Educação Infantil. Este projeto é trabalhado em parceria com a UFRGS, com a coordenação da professora Sandra de Fátima Batista de Deus. Desde 2007, participo deste projeto, sempre diversificando o trabalho e proporcionando uma aprendizagem significativa e prazerosa para as crianças. O projeto geralmente inicia com a visita à Rádio da UFRGS, com muitas atividades utilizando materiais e recursos variados e diferentes dos disponibilizados na escola.
O Projeto Radialistas Mirins na Prevenção da Saúde é uma combinação de saúde e comunicação através do rádio. O objetivo deste projeto é desenvolver nas crianças o valor da escuta, da fala, do hábito de uma audição saudável e da prevenção de doenças.
O rádio passou a ser utilizado como um dos recursos para o desenvolvimento de várias atividades em sala de aula. É um instrumento que passou a ser mais utilizado em aula, que é muito bem aceito pelas crianças e que desperta interesse e empolgação por todos nas diferentes atividades. O projeto também contribui muito para desenvolver a fala das crianças através de atividades de musicalidade.
Durante o curso do PEAD, muitas interdisciplinas trabalharam com atividades que são indispensáveis e significativas com o trabalho da educação infantil e que abrangem dois assuntos de minha preferência, que são letramento e música. Meus alunos adoram cantar e sempre trazem para sala de aula músicas que gostam e principalmente que escutam no rádio. Pensei em um tema de trabalho de conclusão que fosse do interesse de meus alunos e também que abordasse questões de minha preferência.
Em nossa escola, trabalhamos com projetos e, mesmo que sejam sobre o mesmo tema de anos anteriores ou até mesmo de outras turmas, é possível perceber a variedade e possibilidades de diferentes trabalhos, que são enriquecidos através de trocas com colegas, de pesquisas para planejá-las, e no meu caso, principalmente pela prática de novas aprendizagens que realizei durante o curso.

domingo, 6 de junho de 2010

Brincando e Aprendendo

Através das brincadeiras infantis, podemos ter um conteúdo riquíssimo para estimular o aprendizado com os alunos da educação infantil.
Atendendo a proposta de trabalhar com um projeto que contemple a Copa, preparamos muitas brincadeiras e jogos que se adaptam ao contexto trabalhado, ao interesse da turma e aos materiais disponíveis na escola.
“Jogar é pensar” diz Piaget, então através de diferentes jogos motivamos a turma a aprender ludicamente atendendo seus interesses e necessidades.
A Copa na África, também é um conteúdo riquíssimo para trabalhar a diversidade cultural. Histórias, povos, bandeiras e cores possibilitam a exploração de assuntos que partem de nossa nacionalidade e viajam por muitos outros países até chegar ao jogo. O futebol é um dos esportes preferidos dos meninos desde pequenos, que já está incutido em nossa cultura e também em nossa escola. O futebol é a atividade preferida dos meninos no momento do pátio e também a mais requisitada na educação física. É uma atividade que faz parte da rotina escolar.
As interdisciplinas estudadas no curso possibilitaram a aprendizagem de muitas brincadeiras e jogos que podem ser adaptadas ao projeto da Copa.
Através destas atividades, aprendo com as pesquisas que faço para o planejamento e também com as possibilidades de explorar outras atividades através da participação e interesse da turma em atividades já planejadas e trabalhadas.
É importante salientar a empolgação e interesse das crianças por estas atividades que possibilita diversas aprendizagens com muito entusiasmo e empolgação de todos.

Curso de Extensão – Educação Infantil

Curso de Extensão – Educação Infantil

Prática, Docência e Saberes

O curso foi organizado para alunos que cursam Pedagogia na UFRGS a partir do 4º semestre. Inscrevi-me justamente por ser minha área de trabalho.

Durante muito tempo, a educação infantil foi caracterizada por uma concepção assistencialista e seus profissionais eram considerados como pajens, amas, crecheiras, auxiliares, etc.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei Federal 9394/96) define a educação infantil como a 1ª etapa da Educação Básica, portanto não é um atendimento assistencial, mas sim, um atendimento educativo.

Artigo 29, a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Artigo 30, a educação infantil será oferecida em:

I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Trabalho com educação infantil em uma escola estadual pública e, mesmo trabalhando há muito tempo, sempre procuro fazer leituras e cursos referentes à Educação Infantil e ir mudando minha prática de acordo com estudos realizados de forma a atender a proposta escolar e também aos interesses e necessidades de minha turma.

Em especial, este curso foi muito bom e interessante, pois resgatou algumas práticas que não utilizava mais, mas que foram significativas, e também oportunizou trabalhar com novas experiências que foram enriquecedoras para meu trabalho com a turma.

Em muitos momentos de nossa prática, algumas ações se tornam automáticas e se misturam, perdendo um pouco de uma fundamentação teórica.

A oportunidade de estudar, ler muitos livros, fazer cursos e assistir palestras nos possibilitam reciclar nosso trabalho e possibilitar aos nossos alunos novas experiências que são importantes para sua formação.

Revendo as questões trabalhadas no curso PEAD e fazendo este curso sobre a educação infantil, foi possível avaliar muitas questões trabalhadas com minha turma e de uma maneira crítica verificar o que está bom e o que pode ser mudado.

Também procurei este curso para me auxiliar em meu estágio que ainda não consegui chegar ao nível desejado por mim.

domingo, 9 de maio de 2010

Aprendizagens significativas para os alunos e professora

As crianças estão sempre aprendendo e eu também.
Esta semana iniciou o curso de espanhol para a Educação Infantil com a parceria do NELE (Núcleo de Ensino da Língua Estrangeira) - UFRGS. Foi bem divertido e instrutivo, pois aprendi junto com as crianças. Além de aprender novas palavras em espanhol, também aprendi novas formas de ensinar, pois cada pessoa possui uma prática e utiliza diferentes materiais que podem servir de idéia para diversificar nosso trabalho.
Cada leitura, cada aula e diferentes experiências nos proporcionam uma infinidade de novas possibilidades e de novas práticas ou até mesmo a superação de dificuldades, como a de utilizar o Laboratório de Informática com as crianças. Assim como o espanhol, esta semana tivemos nossa primeira aula com os computadores. Não posso dizer que foi uma aula fácil, mas posso afirmar que a empolgação das crianças serviu para superar um pouco de minha dificuldade e motivar para a possibilidade de novos momentos neste espaço da escola que nunca tinha utilizado. Contei muito com a colaboração da professora responsável pela sala, mas conforme observava as crianças euforicamente trabalhando, percebia que minhas dificuldades iam sendo superadas com a ajuda da soma de todos que tinham algum conhecimento dos jogos trabalhados nesta aula. Foi a primeira aula que possibilitou o desejo de proporcionar novas aulas com novas possibilidades neste espaço. Foi um pequeno começo de uma nova e longa caminhada.

domingo, 25 de abril de 2010

Aprendendo Sempre

Enquanto estamos ensinando, também estamos aprendendo. Tenho certeza de que mais aprendo do que ensino. O inicio do estágio foi cheio de expectativas e também de dúvidas. Conforme vou realizando meus planejamentos e meus relatórios de estágio, muitos sentimentos vão se misturando e causando algumas inquietações e descontentamentos. Acredito que mesmo assim estou aprendendo, mas gostaria de ter mais tranquilidade. Algumas idéias que tinha sobre o estágio estão se confundindo tanto que acabo postando idéias em lugares errados e não consigo mais ter certeza do que fazer e onde. O estágio também ocasionou um pouco de frustração, já que minha capacidade para o uso do computador sempre foi bem limitada e agora preciso aplicá-la em minha prática. As reuniões do estágio ainda são um pouco confusas e percebo que minhas dificuldades são também as mesmas de muitos colegas. Acredito ter mudado minha prática consideravelmente, mas ainda não adquiri conhecimentos suficiente com o uso do computador para ensinar aos meus alunos. O conhecimento que adquiri sempre me permitiu usar o minimo de recursos para as postagens de minhas atividades. Penso que meu estágio está bom demais levando em conta todo o conhecimento que o curso PEAD me proporcionou, mas ainda não me permiti trabalhar com meus alunos com uma ferramenta que ainda se encontra deficitária em escolas públicas. Antes de começar o estágio, ficava me criticando por não saber ensinar meus alunos a usar o computador, mas quando começo a elaborar cada planejamento, participar das reuniões em minha escola como nunca participei e ver a infinidade de idéias que surgem em minha prática provenientes do curso, revejo minha posição e mostro através de meu estágio um trabalho que realmente condiz com minha prática em sala de aula. Este é um assunto para muito se discutir ainda.

domingo, 18 de abril de 2010

Primeira Semana de Estágio

A primeira semana do estágio conciliou com o Projeto "Eu na Minha Casa e as Histórias das Casas do Mundo", que já estava em andamento desde 6 de março e que já apresentei neste portfólio. As aprendizagens realizadas na semana e com o projeto estão relacionadas às reuniões realizadas semanalmente para o planejamento. Como o ele é feito pelo grupo de professores do mesmo nível, o projeto está constantemente sendo alterado e enriquecido pelas constantes discussões em grupo, apresentações de idéias e alterações das atividades desenvolvidas de acordo com o trabalho realizado em cada turma. Nossas alterações são realizadas conforme o interesse de cada turma e seus questionamentos. O projeto vai tomando diferentes rumos de acordo com sua aplicação em cada turma. Semanalmente, são revisadas as atividades que deram certo, as que foram mais dificeis e as que podem contribuir para a aprendizagem do grupo. Assim como as crianças estão aprendendo com o projeto, também estou aprendendo a melhorar minha prática e enriquecer o projeto com as constantes discussões do grupo. O projeto tem previsão de duração até 07 de maio.

domingo, 11 de abril de 2010

Projeto "Eu na Minha Casa e as Histórias das Casas no Mundo

Esse projeto tem o objetivo de dar continuidade ao projeto adaptação. Sendo a casa o espaço físico mais próximo das crianças, trabalharemos esse projeto partindo de suas casas e também conhecendo outras tipos de habitações e fazendo comparações com outras casas reais e também do mundo da fantasia, através da contação de histórias. A comemoração da Semana dos Povos Indígenas, que inicia em 12 de abril, e do dia do indio, programada como conteúdo para ser trabalhado foi incluida neste projeto, dando ênfase aos conceitos de aldeia e tipos de ocas reproduzindo-as com diferentes materiais. Trabalhando com diferentes tipos de casas, pretende-se conhecer a diversidade de tipos de casas, reconhecendo diferentes moradias, relacionando com o meio e com as necessidades daqueles que as habitam. É um projeto que começou a ser trabalhado no dia 06 de março, mas que ainda não conseguimos definir seu prazo final devido à riqueza de material e ao interesse e participação das crianças. O objetivo de trabalhar com as histórias das casas no mundo é explorar outras culturas, já que trabalharemos neste ano letivo com a Copa do Mundo na África, com a participação de muitos países, onde poderemos estar também explorando outros conteúdos em diferentes culturas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Aniversário do IE

No dia 5 de abril deste ano, o Instituto de Educação completou seu 141º aniversário.
A Unidade da Educação Infantil comemorou seu aniversário, trazendo seu "cartãozinho legal". As crianças, juntamente com seus familiares, foram criativos fazendo e trazendo mensagens de parabéns através de cartazes, cartões e desenhos. Cantamos Parabéns, ouvimos o Hino do IE, comemos bolo e entregamos nossos cartões para a diretora, que os deixou enfeitando o saguão. Em sala de aula, fizemos o desenho de nossa escola ou de sua festa de aniversário. É sempre bom participar do aniversário de uma escola que tem muita história para contar.

domingo, 4 de abril de 2010

Um Calendário Especial

Fazendo algumas leituras nas férias, fiquei conhecendo o Grupo Happy Down. O Happy Down é um grupo virtual sem fins lucrativos formado por pais, familiares e amigos de crianças e jovens com sindrome de down. Esse grupo criou um calendário cujo valor arrecadado com sua venda é revertido para o Grupo Síndrome de Down da Associação das Voluntárias do Hospital Infantil Darcy Vargas em São Paulo. O calendário já está em sua 4ª edição, sendo que, neste ano, contou com o apoio de vários artistas. Uma das fotos é com o ator Guilherme Berenguer, que faz uma linda declaração no calendário ao irmão especial Paulinho, dizendo "Você me ensinou a amar". E é essa mesma declaração que faço aos meus alunos downs.
O calendário é comercializado pela Livraria Cultura em São Paulo ou pelo site http://happydown.nafoto.net. São fotos lindas que por si só nos dão uma linda lição. Tenho um carinho especial por crianças com síndrome de down, por ter sido minha primeira experiência como professora com a inclusão na escola pública. Também aprendi muito com esses alunos. Também agradeço aos seus familiares pelo carinho, respeito e ajuda que sempre me propiciaram e pelas grandes lições de vida que me ensinaram.

Continuando com o Projeto Roda da Leitura

Para elaborar o Projeto Roda da Leitura dando a devida importância que esse projeto merece, resolvi reler dois livros indicados na interdisciplina Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem. São eles: "Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias" de Celso Sisto e "Literatura Infantil: gostosuras e bobices" de Fanny Abramovich. Falo tanto e participo de tantas contações de histórias durante o ano letivo que, quando resolvo me aprofundar teoricamente no assunto lendo ou relendo livros, percebo mais ainda a riqueza deste projeto para meus alunos. Todas as normas e técnicas que foram desenvolvidas entre o século passado até nossos dias promovem uma infinidade de idéias e uma riqueza que esse recurso nos dispõe para as aulas. Considero muito importante a escolha da história que será contada. Precisa ter qualidade literária e ser lida antes de ser contada para as crianças. Seguidamente pesquiso e compro novos livros que estejam de acordo com os projetos trabalhados em minha turma e que sejam do interesse de meus alunos. Geralmente, as histórias são contadas na hora da rodinha. O importante é perceber como uma história bem escolhida e bem contada encanta as crianças e até mesmo os adultos. Para qualquer idade, é fascinante escutar uma boa história. Algumas histórias relembram nossas avós, nossa infância, mas outras simplesmente nos fascinam por promover a infinidade de recursos que a diversidade cultural nos disponibiliza.

domingo, 28 de março de 2010

Minhas Turmas de 2010

Neste ano letivo de 2010, fiquei com duas turmas, manhã e tarde, do nível 4 na Sala Azul. Cada turma é composta por 20 alunos. Trabalho no mesmo nível com outras duas colegas, que são da sala vermelha. Nosso trabalho é realizado em conjunto, tendo em vista as considerações e os pressupostos teóricos da Proposta Pedagógica da escola e do Plano de Estudos. Escolhi fazer meu estágio com a turma da manhã. Trabalhamos com projetos que são combinados semanalmente.
Iniciamos trabalhando com o Projeto "Eu na Minha Escola" com o objetivo de receber e estabelecer trocas de convivência uns com os outros, professora e espaços da escola, de maneira natural e prazerosa aos alunos, proporcionando atividades diversificadas e explorando a capacidade e interesse das turmas.

sábado, 27 de março de 2010

EU como aluna do PEAD

Como aluna de um curso a distância, percebo que diminuiu muito o preconceito em relação a essa modalidade de ensino, que se apresenta como uma forma eficaz de aprendizagem e bem diferente daquela em que fui educada. Ao contrário do que sempre ouvi falar, é um curso que exige tanto ou mais do que o curso presencial. Aprendi a pesquisar mais e ter acesso a diferentes meios de informação que contribuem para minha formação. Nos tornamos autonomos por nossa própria aprendizagem.
O curso de EAD da UFRGS me possibilitou a realização de um sonho de muitos anos de uma maneira diferente do que sempre imaginei. Aprendi a mexer com uma ferramenta que ainda se apresenta como um desafio para mim, pois apesar de estar aprendendo de uma forma nova ainda não me sinto capacitada para ensinar os meus alunos assim. O que aprendi ainda é o início de uma caminhada que preciso dominar para então poder usar com meus alunos. E é esse o meu único receio com meu estágio.

domingo, 1 de junho de 2008

Trabalhando com Perguntas

Conforme relatei no fórum, minha postagem hoje, é mais uma forma de desabafo. Analisei tanto as perguntas de meus alunos por todo esse tempo e considero importante que as perguntas também sejam feitas aos professores. Ninguém perguntou como trabalho, mas mediante a uma reclamação de excesso de cópias, as vice-diretores declararam, em uma reunião de unidocência na quinta-feira, que entraram nas salas do nosso nível e contaram os trabalhos que cada professor(a) realizou com seus alunos. Fiquei em estado de choque e me senti sendo espionada. Não foi feita nenhuma pergunta em relação ao trabalho e houve a comprovação por parte delas de que realmente isso acontecia. Tive o cuidado de eu mesma "contar" os trabalhos e fazer uma porcentagem do total de cópias. À partir deste momento, surgiram milhões de perguntas que não me deixam mais tranquila e me indignam ainda com o que aconteceu. Sabem como trabalho: mensal ou trimestral? Qual a qualidade destas atividades? Estas atividades "prontas" são um produto final de um projeto? Qualidade das atividades? ou Quantidade de atividades? Como essas atividades estão sendo trabalhadas com os alunos? Estas atividade possibilitam um contentamento dos alunos? São de seu agrado? Partem do conhecimento de meus alunos? Esta questão foi levantada somente a partir de uma reclamação de um funcionário ou do resultado de uma semana de estagiárias na sala? ...São muitas perguntas que ficaram no pensamento e que estão causando frustração, descontentamento, TRISTEZA de como os assuntos são abordados em nossas reuniões...Como uma pergunta não "feita" ou não "respondida" causa tantos sentimentos que nos prejudicam e magoam. Como devemos ter "cuidado" com as perguntas de nossos alunos e carinho e atenção ao respondê- las. As perguntas não são privilégio somente de nossos alunos, fazem parte do dia-a-dia de qualquer ser humano. Como professoras, também temos nossas dúvidas e necessitamos de respostas. Cada um procura responder as suas questões por vários meios, mas o importante é que cada um tenha as suas respostas. Se uma pergunta for respondida com outra pergunta , considero melhor ainda, pois vou continuar pesquisando, procurando e me informando. Esta semana, considero que aprendi o peso de uma "acusação" sem uma pergunta. Tomarei cuidado para não cometer o mesmo "erro" com meus alunos.