domingo, 8 de novembro de 2009

Primeiros Socorros

No sábado, tivemos, em nossa escola, na unidade da Educação Infantil, como parte de formação, uma Palestra de Primeiros Socorros com profissionais do serviço de emergência do MAE. Nossa unidade possui um convênio com essa empresa para os atendimentos ,que vão desde situações mais simples até mais graves. Esta palestra teve o objetivo de ensinar as noções de primeiro socorros, capacitar o professor para atender a criança até a chegada dos profissionais e saber classificar e passar os dados sobre os casos ou acidentes ocorridos com mais precisão. O professor precisa manter sempre a calma e saber informar os casos com precisão para que a empresa possa providenciar o devido atendimento. Trabalhando com crianças, acontecem, no dia-a-dia, inúmeras situações que geralmente podemos resolver com gelo, um pequeno curativo ou até mesmo com um carinho. A palestra foi muito interessante e propiciou uma aprendizagem técnica de uma outra área e nos mostrou a importância de sempre manter a calma, pois caso contrário não poderemos prestar o devido atendimento que nossos alunos necessitam para qualquer tipo de emergência. Geralmente os acidentes em nossa escola causam alguns arranhões ou batidas que uns beijinhos, abracinhos e muito carinho já são o suficiente para melhorar. Algumas crianças caem, se levantam e em seguida já saem correndo brincando, mas alguns já ficam mais quietinhos e preferem ficar sentados, observando seus amigos brincarem até esquecerem que se machucaram. E assim inúmeras situações vão acontecendo e nos ensinando que, para cada um , tem um remédio e uma maneira de tratar. Cada dia, semana, mês ou até ano que termina vão deixando muitas marcas. Marcas de aprendizagens, de amizades, de emoções, mas também marcas físicas que quando um dia olhamos nos lembramos das travessuras que um dia fizemos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Projeto Aprendendo com as Histórias de Monteiro Lobato

Com o objetivo de reforçar e valorizar o projeto “Roda da Leitura”, trabalhar o Dia Nacional

do Livro – 29 de outubro – e comemorar o Dia das Bruxas (valorizando uma cultura nacional),

escolhemos trabalhar sobre Monteiro Lobato, que engloba as três propostas.

Inicialmente, trabalhamos com uma breve bibliografia do autor, apresentando vários livros, foto do escritor e um cartaz com os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo. Durante toda a semana foram desenvolvidas várias atividades, contação de histórias, músicas, modelagem dos personagens em massinha, desenhos dos personagens e pintura da Emília, que foi a personagem eleita como preferida das crianças. Em matemática, classificamos e seriamos os personagens do sítio, separamos em conjuntos e fizemos sua contagem. Trabalhamos também com a letra inicial dos personagens, relacionando com a letra inicial dos nomes dos colegas da sala. Como nosso próximo projeto será sobre os animais, já começamos a conhecer os animais do sítio e falar algumas curiosidades e utilidades de alguns animais.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

60 HORAS

Passei por uma experiência incrivel de trabalhar 60 horas.
Um desastre total. Não tinha tempo de preparar as aulas, não tinha tempo de estudar e me senti frustrada profissionalmente. Me senti muito cansada. Desde que voltei a trabalhar 40 horas, estou correndo atrás de atividades e tarefas que ficaram atrasadas, tentando ler os textos indicados por todas as interdisciplinas e voltar para outras atividades das quais participava.
Fiquei curiosa de saber a quantidade de professores que trabalham 60 horas na rede pública estadual e a qualidade de seu trabalho.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alfabetização

O dia 8 de setembro foi o dia Internacional da Alfabetização.
O desafio da alfabetização se faz presente e é primordial em todo mundo, tanto para crianças como para adultos. Segundo dados da UNESCO, a taxa de analfabetismo sofreu uma redução de 45% para 23% nos últimos 50 anos a nível mundial.
Lendo o texto "Alfabetização de Adultos: ainda um desafio" na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos, passei a ter um conhecimento maior e principalmente interesse em como esse processo se desenvolve para os adultos, uma vez que é uma área em que nunca trabalhei e nem estudei. O trabalho de Emília Ferreiro sobre a alfabetização parte do referencial teórico de Piaget, o qual sempre estudei relacionando com a alfabetização de crianças.
O texto de Regina Haras contempla este referencial teórico através de inúmeros exemplos sobre a alfabetização de adultos, demonstrando importantes progressos e dados obtidos neste processo. Tinha duas posições equivocadas em relação à alfabetização dos adultos. Primeiramente, sempre relacionei somente o método de Paulo Freire a alfabetização de adultos. Também nunca relacionei o trabalho de Emília Ferreiro, que estuda a psicogênese da escrita em crianças estabelecendo assim fases, com a alfabetização de adultos. Sempre estudei Paulo Freire sob uma postura política, relacionando o adulto analfabeto como oprimido, com possibilidades de aprendizagem reduzidas e exigindo do educador um esforço maior. Lendo o texto e avaliando as questões abordadas, fica fácil perceber a possibilidade de aprender a partir do contato direto com textos e escritas que possam parecer significativos e também ir de encontro com o interesse tanto de crianças como também dos adultos. Aprendi que a alfabetização de adultos e crianças sobre a escrita encontra padrões semelhantes em seu processo. Os dados do texto são o resultado de uma pesquisa em relação a uma metodologia aplicada na alfabetização de adultos que mostrou as possibilidades de aprendizagem através da caracterização e rendimento de um determinado grupo avaliado. Tudo que estou lendo sobre alfabetização para crianças tento relacionar com a sua aplicação para adultos, mas ainda falta conhecimento da área e também prática.

Projeto " Semana da Criança"

Iniciei o projeto contando a história de “João e Maria”. Conforme ia contando a história, ia me caracterizando de bruxa. Realizamos desenhos e atividades referentes à história.

Através da história de João e Maria, construí uma casa de isopor para que as crianças decorassem com balas, bolachas e chocolates. Depois de pronta, tirei uma foto.

Contei também a história “Concurso de Casas” de Anália Ugalde;

Confeccionei um mural com as figuras das casas da história juntamente com a foto da casa de doces construída pela turma.

Realizamos uma eleição do concurso das casas com o objetivo de que no final cada um receberia uma premiação por características particulares.

Encerrei o projeto com o resultado do concurso das casas valorizando o que cada uma tem de importante. Relacionei o concurso com a casa de cada aluno, que tem suas particularidades, mas que as tornam especiais por serem suas casas, habitadas por suas famílias.

As crianças adoraram o projeto, foi uma semana de muita empolgação e alegrias, mas a hora da degustação foi à melhor parte.


domingo, 27 de setembro de 2009

Salão de Extensão

Participei com meus alunos do nível 3 do 10º Salão de Extensão da UFRGS, com o Projeto Radialistas Mirins.
O Projeto Radialistas Mirins na Prevenção da Saúde é uma combinação de saúde e comunicação através do rádio. O objetivo deste projeto é desenvolver nas crianças, o valor da escuta, da fala, do hábito de uma audição saudável e da prevenção de doenças.
O rádio passou a ser utilizado como um dos recursos para o desenvolvimento de várias atividades em sala de aula. É um instrumento de aula muito bem aceito pelas crianças e que desperta interesse e empolgação nas diferentes atividades. Já é o segundo ano que as turmas com as quais trabalho participam deste projeto. No ano de 2008, participei com a turma do nível 4 (5 anos). Neste ano de 2009, resolvi continuar com o projeto com as crianças do nível 3 (4 anos). Como as crianças são menores, o trabalho está fluindo melhor, considerando também minha prática do ano anterior, também pelo interesse dos pais e principalmente pela participação destas crianças. O projeto está contribuindo muito para desenvolver a fala das crianças através de atividades com músicas, versos e principalmente perguntas e respostas que estão sendo muito trabalhadas para a gravação final deste trabalho. No salão, as crianças tinham um espaço reservado com microfone, onde participamos cantando algumas músicas que foram aprendidas neste ano letivo. Nossa próxima etapa é a gravação na rádio da UFRGS de atividades que estão sendo trabalhadas em sala de aula como músicas, versos, histórias e perguntas/respostas sobre alimentação saudável.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Leituras com qualidade

Recursos como falar e escrever fazem parte da prática de um professor. Porém sempre apresentei muita dificuldade para escrever. Desde que comecei no PEAD, fazia minhas atividades em vários rascunhos até passar para o Word e finalmente postar. Os rascunhos foram diminuindo gradativamente até conseguir a pouco tempo fazer as atividades direto no computador, sem aquela infinidade de rascunhos. Minha aprendizagem no PEAD sempre foi de superar muitos desafios, sendo que tenho um maior ainda que é o trabalho de conclusão. A leitura de muitos textos foram possibilitando uma maior facilidade para escrever. Estou sempre pensando em possibilidades para melhorar, aperfeiçoar e conseguir fazer com que a escrita seja um processo mais prazeroso, sendo capaz de produzir textos com maior facilidade. Através de uma palestra realizada em minha escola, adquiri o livro Redação e Ensino - Um espaço para a autoria/Avani de Oliveira - Porto Alegre: Editora da UFRGS. Esta obra está me auxiliando a superar tantas dificuldades com a escrita e me desafiando a escrever melhor qualificando meu trabalho, minhas atividades e um desafio futuro maior que é o TCC.