Participei do 9º Fórum da Educação da ULBRA “Como será o amanhã à luz do novo ENEM” no dia 16 de novembro. Este assunto não está relacionado diretamente à área na qual eu atuo. Porém foi interessante aprender algumas questões sobre o ENEM e o posicionamento de alguns educadores. Mas o que realmente me chamou a atenção foi o grupo de intérpretes de LIBRAS que estavam mediando o fórum. Reconheci pouquíssimos sinais e para isso me esforcei muito. A interdisciplina de LIBRAS tem apresentado um desafio em minha formação e também uma preocupação com a inclusão de alunos surdos nas escolas regulares. É muito importante aprender a história da Educação de Surdos, mas realmente o que considero primordial no ensino para surdos é que o professor saiba a língua de sinais. O Seminário de Surdez de que participei na Feira do Livro foi muito instrutivo, possibilitou inúmeras aprendizagens, mas também despertou mais ainda a vontade de aprender a língua dos sinais.
O vídeo trabalhado nas atividades ainda limita muito a aprendizagem na prática. Sinais que através do vídeo dificultaram seu reconhecimento são muito mais fáceis de serem aprendidos na prática com outras pessoas que já conhecem a língua e ainda possibilitam correções em sinais que podemos fazer erroneamente, ou até mesmo a aprendizagem de muitos outros sinais que podem ser aprendidos através de um único movimento.
Um comentário:
Olá, Dania!
De fato, a Libras não é fácil. É tão complexa como qualquer outro idioma. Requer prática, estudo e dedicação.
É importante que todos saibam o quanto é uma língua completa, ou seja, os surdos se comunicam de forma eficaz tanto quanto os ouvintes.
Abraço, Anice.
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