Pesquisando a bibliografia sobre letramento para o TCC, acabei fazendo várias leituras sobre uma das principais autoras da área, que é Magda Soares. Adquiri a REVISTA EDUCAÇÃO, que é um guia sobre alfabetização, que apresenta um vasto trabalho da professora Soares, que passou a ser referência nacional sobre este assunto no Brasil.
Fiquei curiosa para conhecer mais e melhor o trabalho de Soares e com certeza será uma de minhas atividades para as férias. Não sei se minhas leituras foram suficientes para entender seu trabalho e utilizá-lo em meu TCC da maneira correta, mas ficou um grande desejo de me aprofundar mais sobre o assunto e continuar estudando. Seu trabalho apresentado na Revista Educação me fascinou.
A revista apresenta muitas questões importantes em relação ao letramento, onde Soares
(2010) define letramento como o uso social da escrita e apresenta uma série de questões importantes nesta área e que contribuem com o trabalho do professor.
REVISTA EDUCAÇÃO – Guia da Alfabetização. Nº 1. São Paulo: Editora Segmento, 2010
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
domingo, 26 de dezembro de 2010
Dificuldades com o TCC
Gostei do tema escolhido para meu TCC, mas tive muitas dificuldades para escrevê-lo.
Primeiramente, o tempo foi um de meus grandes obstáculos, bem como a dificuldade de fazer as referências bibliográficas em meu trabalho. Durante a apresentação do trabalho, foram apresentadas questões que passaram despercebidas em minhas leituras e que seriam fundamentais para uma boa escrita. Ficou a necessidade de dar uma boa revisada no trabalho, fazendo algumas alterações e escrever novos parágrafos que foram recomendados durante a apresentação e que se fazem necessários para uma melhor conclusão da pesquisa.
Conversando com as colegas, percebi que muitas de minhas dificuldades foram as mesmas que as delas, mas senti um pouco de frustração por não conseguir fazer o trabalho com a mesma facilidade com que escolhi e gostei do tema.
Alguns conceitos e questões trabalhadas em meu trabalho me deixaram dúvidas que precisariam de mais tempo e leituras para percebê-las. Porém, tive colaboração de professores para enumerar e apontar os problemas de uma maneira muito rápida e objetiva.
Primeiramente, o tempo foi um de meus grandes obstáculos, bem como a dificuldade de fazer as referências bibliográficas em meu trabalho. Durante a apresentação do trabalho, foram apresentadas questões que passaram despercebidas em minhas leituras e que seriam fundamentais para uma boa escrita. Ficou a necessidade de dar uma boa revisada no trabalho, fazendo algumas alterações e escrever novos parágrafos que foram recomendados durante a apresentação e que se fazem necessários para uma melhor conclusão da pesquisa.
Conversando com as colegas, percebi que muitas de minhas dificuldades foram as mesmas que as delas, mas senti um pouco de frustração por não conseguir fazer o trabalho com a mesma facilidade com que escolhi e gostei do tema.
Alguns conceitos e questões trabalhadas em meu trabalho me deixaram dúvidas que precisariam de mais tempo e leituras para percebê-las. Porém, tive colaboração de professores para enumerar e apontar os problemas de uma maneira muito rápida e objetiva.
Letramento com Música
Conforme Soares (2010), a criança lida com o livro, com as letras, com a escrita do próprio nome, com atividades de consciência fonológica para aprender os sons - o que é indispensável para aprender a escrever, perceber que a língua é um som. A criança precisa desenvolver essa consciência fonológica e a educação infantil é a hora certa de fazer isso de forma lúdica, o que corresponde ao interesse dela.
Na educação infantil, trabalhamos muito com a música. A rotina, muitas atividades, hora do lanche, brincadeiras, datas festivas são trabalhadas através da música. No início do ano até mesmo o nome de cada criança foi trabalhado através de músicas. O trabalho com o projeto radialistas mirins proporcionou uma mudança do repertório escolar conhecido pelas crianças. Passamos a utilizar músicas provenientes do rádio, trazendo a preferência de cada um para sala de aula. Observa-se que a mídia influencia em suas preferências, pois existe uma semelhança entre os seus gostos musicais.
As crianças manifestam esse interesse comum ao longo da rotina, cantando músicas populares das rádios conforme realizam as suas atividades.
Na educação infantil, trabalhamos muito com a música. A rotina, muitas atividades, hora do lanche, brincadeiras, datas festivas são trabalhadas através da música. No início do ano até mesmo o nome de cada criança foi trabalhado através de músicas. O trabalho com o projeto radialistas mirins proporcionou uma mudança do repertório escolar conhecido pelas crianças. Passamos a utilizar músicas provenientes do rádio, trazendo a preferência de cada um para sala de aula. Observa-se que a mídia influencia em suas preferências, pois existe uma semelhança entre os seus gostos musicais.
As crianças manifestam esse interesse comum ao longo da rotina, cantando músicas populares das rádios conforme realizam as suas atividades.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Estudando o Eixo V
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades
para a sua produção ou a sua construção"
Paulo Freire
Todos os estudos relacionados às interdisciplinas, divididas em eixos, estão possibilitanto uma revisão de tudo o que foi estudado e servindo para a escrita do trabalho de conclusão de curso. Para Kant, o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda perfeição de que ele seja capaz. Sempre estou estudando maneiras de melhorar e me aperfeiçoar através de estudos que faço, de reuniões na escola, de discussões para a elaboração de novos projetos, até mesmo em leituras que faço.
Diante de minha prática e dos projetos que desenvolvo na escola, sempre tento manter uma reflexão crítica de tudo o que faço. Constantemente estou aprendendo e mudando minha prática.
Mas a escrita ainda é um fator de dificuldade.
Neste momento, a escrita do TCC parece estar se triplicando.
Releio as atividades que realizei para cada interdisciplina e vejo um crescimento,
mesmo que pequeno.
Neste eixo, a interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade iniciou refletindo o nosso fazer cotidiano.
Neste ano letivo, estamos com uma supervisora, que incentiva a escrita, já que na educação infantil, não a utilizamos tanto em outros níveis. Ela pretende que o grupo escreva mais, troque mais idéias, discuta mais os projetos trabalhados. Também sempre elogia e incentiva quando percebe atividades diferentes e interessantes sendo trabalhadas. Refletindo o fazer cotidiano, percebo que muita coisa mudou e melhorou, mesmo assim, ainda tenho dificuldades para escrever, que estão se acentuando neste trabalho.
Continou lendo os textos e atividades e também outras bibliografias indicadas, mas ainda sinto muitas dificuldades que estou tentando superar e me esforçando para conseguir escrever o meu trabalho de uma maneira que me realize e me satisfaça.
domingo, 17 de outubro de 2010
Trabalhando com o Eixo IV
O Eixo IV contempla interdisciplinas como "Representação do Mundo pela Matemática", "Representação do Mundo pelas Ciências Naturais" e "Representação do Mundo pelos Estudos Sociais". As atividades trabalhadas na interdisciplina "Representação do Mundo pela Matemática" são muito utilizadas com minha turma do nível 4, de crianças de 5/6 anos. Considero que muitas atividades também podem ser trabalhadas como letramento, já que as crianças desta idade estão aprendendo a diferenciar letras de números e muitas músicas também trabalham com os números e o meu trabalho está sendo sobre
letramento com músicas.
É quantificando que a criança aprende o número e interagindo com problemas cotidianos trabalha com a necessidade de quantificação.
Recentemente em uma palestra, aprendi que assim como o letramento, podemos falar sobre numeramento, que ainda não é um termo dicionarizado.
Letramento é a tradução de "literacy", assim como o numeramento é a tradução de "numeracy", termos em inglês que indicam o ensino/aprendizagem
letramento com músicas.
É quantificando que a criança aprende o número e interagindo com problemas cotidianos trabalha com a necessidade de quantificação.
Recentemente em uma palestra, aprendi que assim como o letramento, podemos falar sobre numeramento, que ainda não é um termo dicionarizado.
Letramento é a tradução de "literacy", assim como o numeramento é a tradução de "numeracy", termos em inglês que indicam o ensino/aprendizagem
de letras e números, respectivamente.
Para alfabetizar, se utiliza 26 símbolos,
Para alfabetizar, se utiliza 26 símbolos,
enquanto que na matemática utilizamos 10 simbolos.
E todos eles estão presentes cotidianamente em nossa sala de aula.
O numeramento não se caracteriza apenas com a exploração de situações que envolvam apenas atividades numéricas, mas sim, por atividades sociais
E todos eles estão presentes cotidianamente em nossa sala de aula.
O numeramento não se caracteriza apenas com a exploração de situações que envolvam apenas atividades numéricas, mas sim, por atividades sociais
advindas de atividades humanas.
O número não serve somente para contagem, ele está presente na vida das crianças indicando suas idades, seus telefones, números de suas casas, camiseta de jogadores, ordem em uma fila e também em músicas, que estão sendo muito utilizadas em nossas salas através de cartazes, painéis, glossário das músicas construídos pelas crianças e em jogos que estão à disposição das crianças diariamente em muitos momentos.
O número não serve somente para contagem, ele está presente na vida das crianças indicando suas idades, seus telefones, números de suas casas, camiseta de jogadores, ordem em uma fila e também em músicas, que estão sendo muito utilizadas em nossas salas através de cartazes, painéis, glossário das músicas construídos pelas crianças e em jogos que estão à disposição das crianças diariamente em muitos momentos.
sábado, 16 de outubro de 2010
Diferentes bibliografias
Além das leituras dos textos das interdisciplinas,
se fazem necessárias leituras de outras bibliografias.
Em relação ao tema proposto em meu trabalho, estou lendo o livro "Do MEB à WEB - O rádio na educação", organizado por Nelson de Luca Pretto e Sandra Pereira Tosta, da Editora Autêntica.
O livro discute, em seu capítulo "O rádio e a Educação", o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na Educação. Segundo Mirian Grispun (1999, p. 25), "as tecnologias estão a exigir uma nova formação do homem que remeta à reflexão e compreensão do meio social em que ele se circunscreve". Diante de tantos meios de comunicação, é imprecendível que o professor propicie um espaço em suas aulas para a utilização de novos recursos, que estão à disposição de nossos alunos fora da escola. O rádio está sendo usado em alguns momentos de minha aula, proposto através do Projeto Radialistas Mirins. Ele passa a fazer parte da escola, assim como faz parte da maioria das casas dos alunos, influenciando em suas preferências musicais e indicando novas músicas para cantar na escola, constituindo assim um novo repertório.
Algumas das atividades desenvolvidas durante o projeto visam conhecer um pouco da história do rádio, visitar a rádio da UFRGS e conhecer o seu funcionamento, trabalhar com a linguagem das crianças e desenvolver a sua musicalidade.
Como vimos na interdisciplina de Artes Visuais, "um projeto na escola não pode ser comparado a um simples planejamento de atividades que deverão ser cumpridas, mas com certas intenções e possibilidades, em constante avaliação e replanejamento, aproveitando acasos, caminhando opostamente por outros caminhos em tentativas investigadoras e ousadas, sem nunca perder de vista os focos centrais que fazeram nascer o projeto" (Martins 1998, p.162). O Projeto Radialistas Mirins propiciou o tema sobre o letramento com a música e também originou em outros projetos de acordo com o interesse e necessidade das crianças.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Textos com Boas Dicas
O Bloco III, principalmente com as interdisciplinas de Artes Visuais e Música na Escola, apresenta textos que estão diretamente ligados ao tema de meu trabalho de conclusão.
A interdisciplina de Artes Visuais, no Bloco I, destaca que "a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira nº 9.394 denomina a área como Arte e determina a obrigatoriedade do ensino da arte na escola". Também, "A LDB no artigo 26, parágrafo 2º, afirma: O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos".
Trabalho muito na Educação Infantil com esta área e percebo que as crianças demonstram muito interesse e possuem muita criatividade. A própria lei mostra a importância e necessidade de trabalhar com esta área, contribuindo com a aprendizagem das crianças.
Também menciona que os "Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN Arte, dão à área da Arte uma grande abrangência propondo 4 modalidades artísticas:
Artes Visuais, Música, Teatro e Dança."
Justamente a modalidade da Música, que é muito trabalhada com minha turma e faz parte de muitos projetos, passou a ser um dos pontos estudados e observados com a turma.
Já na interdisciplina Música na Escola, muitos textos apresentam importantes dados e são fundamentais para elaboração do trabalho. O texto "De quem é a música? e "Por que você ouve tanta porcaria" trazem informações que são um reflexo do trabalho e da observação realizada em sala de aula. A música faz parte da vida das crianças, começa desde que nascem, através das músicas de ninar de uma mãe, de músicas cantadas por sua família, como também escutadas por rádios ou outros meios. Também se apresenta muito na escola através de diferentes propostas e se faz presente diariamente em diferentes atividades. Daí meu interesse em escolher este tema, associado a outro de minha preferência, o letramento.
Estas interdisciplinas deste eixo apresentam idéias que podem e devem
ser abordadas no trabalho e que requerem contínuas leituras.
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